sexta-feira, 9 de abril de 2010

Projeto “Um Computador por Aluno”: inclusão digital à vista?

O governo federal vem trabalhando, já há algum tempo, em um projeto chamado Um Computador por Aluno, que visa disponibilizar laptops para os estudantes de escola pública, trazendo as possibilidades do universo da informática ao ensino, contribuindo para a inclusão digital desses jovens.
Porém, o projeto envolve algumas complicações: em primeiro lugar, fala-se muito do roubo desses equipamentos. Outra questão primordial é como esses computadores serão utilizados para ajudar nas práticas pedagógicas. Por fim, há o questionamento referente à qualificação dos professores para utilizarem essa ferramenta eficientemente para a educação.
Na minha opinião eu acredito que o programa seja necessário porque contriubui para a evolução da educação. Se isso acontecer à escola estará atualizada para as inovações da tecnologia, com certeza este benefício complementará o aprendizado do aluno. E também é uma ferramenta que fará necessário que os professores não se acomodem e pare no tempo. Seriam muito bom para todos.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

O valor educacional da arte


A arte é uma das significativas manifestações da habilidade do ser humano para pensar e para aspirar algo que vá além da mera sobrevivência. Nos momentos de crise - se tornam cada vez mais freqüentes – quando a degradação do ser humano chega ao ponto de violentar a própria espécie, censurando, amordaçando e até mesmo destruindo, a arte tem se caracterizado como uma das poucas manifestações que insiste em defender e preservar as idéias de liberdade e dignidade humanas. Em todos os tempos, em todas as épocas e em todos os povos, a expressão da arte tem marcado a capacidade de abstração do ser humano, a habilidade para usar símbolos que possibilitam uma das mais importantes conquistas da raça humana: a linguagem. Como expressão e como linguagem, a arte sintetiza um parcela palpável, inconfundível da experiência humana. Todavia, apesar dos muitos séculos de produção artística, apesar de todo o desenvolvimento histórico e de uma constante discussão estética, ainda persiste a pergunta que é tão básica quanto elementar: qual o valor educacional da arte?

É irônica a constatação de que a busca dessa resposta não é privilégio somente dos leigos ou dos apreciadores ocasionais de arte. A mesma indagação permeia a comunidade dos artistas, dos professores e dos críticos de arte, causando apreensão – e às vezes pânico – entre aqueles que deveriam ser os interlocutores naturais, aqueles supostamente em condição de veicular a resposta ou a alternativa para tal indagação.

A arte tem como premissa básica, o propósito de transformar impressões, percepções, sentimentos e idéias, dar forma às mesmas organizando-as de maneira inteligível1 . O processo precepção-expressão é de fundamental importância nessa transformação, visto que é impossível expressar sentimentos ou idéias que não tenham sido percebidos ou experienciados em algum momento anterior à expressão. Essa transformação tem como principal característica, a elaboração das percepções, dos sentimentos e das idéias – o que consiste em experimentar as muitas e diferentes possibilidades de organização para então optar por, ou explorar uma das modalidades de organização experimentadas.